OAB decide lançar movimento nacional em defesa do CNJ

OAB decide lançar movimento nacional em defesa do CNJ

Da Redação - 22/02/2011 - 17h57

 

Preocupada com recentes decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que anularam atos do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) decidiu lançar o Movimento Nacional em Defesa do órgão. A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, aceitou, nesta terça-feira (22/2), o convite da entidade para participar do lançamento da campanha.

Representando a OAB, o presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB, Norberto Campelo, afirmou que há uma preocupação em relação às decisões do STF que anularam atos do órgão de controle externo do Judiciário favoráveis ao afastamento de magistrados envolvidos em processos de desvio de conduta e de finalidade.

Campelo citou o recente caso em que o CNJ afastou desembargadores do Rio Grande do Sul acusados de corrupção e o STF revogou a decisão. Em outro caso, o ministro Marco Aurélio, do STF, também suspendeu decisão do CNJ e afirmou que a corregedora nacional de Justiça havia agido sem ser provocada ao afastar o ex-presidente da Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região), Moacir Ramos, e determinar a abertura de investigação contra ele.

“Há um temor na Ordem e nos meios jurídicos de que essa prática [de o Supremo desautorizar decisões do CNJ] possa levar ao esvaziamento desse importante órgão de controle", disse Campelo.Para a OAB, além de não ser esvaziado, o CNJ deve ser fortalecido, para que haja uma magistratura de melhor qualidade e um Judiciário mais eficiente.

O lançamento da campanha deve acontecer no dia 21 de março, na sede da OAB nacional.

Extraído de Última Instância

 

Notícias

Divórcio potestativo sob a perspectiva jurisprudencial

Com Partilha Divórcio potestativo sob a perspectiva jurisprudencial Marília Mello de Lima 9 de outubro de 2025, 8h00 Há julgados recentes, inclusive do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que o divórcio pode ser decretado antes mesmo da citação da parte requerida. Leia em Consultor...

Doação verbal exige escritura pública para validade do ato, diz TJ-BA

Usucapião afastado Doação verbal exige escritura pública para validade do ato, diz TJ-BA 8 de outubro de 2025, 12h19 O julgador explicou que a ocupação do imóvel — ainda que por um longo período de tempo — ocorreu por mera liberalidade da proprietária. Leia em Consultor...

STJ valida filiação socioafetiva post mortem sem manifestação expressa

Família STJ valida filiação socioafetiva post mortem sem manifestação expressa 3ª turma reconheceu vínculo de filha criada desde a infância, ainda que falecidos não tenham formalizado adoção. Da Redação terça-feira, 7 de outubro de 2025 Atualizado às 18:55 Por unanimidade, 3ª turma do STJ...

Renúncia à herança e sua extensão a bens descobertos posteriormente

Opinião Renúncia à herança e sua extensão a bens descobertos posteriormente Mathias Menna Barreto Monclaro 7 de outubro de 2025, 7h01 Não se deixa de reconhecer que, em certos contextos, a rigidez da solução pode suscitar debates sob a ótica da justiça material, sobretudo em heranças complexas, em...

Juiz nega penhora de imóveis rurais usados para subsistência

Proteção Juiz nega penhora de imóveis rurais usados para subsistência Magistrado reconheceu que a família do devedor explora diretamente a terra para sua subsistência e que os imóveis se enquadram como pequena propriedade rural. Da Redação domingo, 5 de outubro de 2025 Atualizado em 3 de outubro de...